sexta-feira, 30 de junho de 2017

José Lins do Rego


JOSÉ LINS DO REGO


José Lins do Rego, jornalista, romancista, cronista e memorialista, nasceu no Engenho Corredor, na cidade de Pilar, Paraíba. Filho de João do Rego Cavalcanti e de Amélia Lins Cavalcanti, fez as primeiras letras no Colégio de Itabaiana, no Instituto N. S. do Carmo e no Colégio Diocesano Pio X, em João Pessoa. Depois estudou no Colégio Carneiro Leão e Osvaldo Cruz, em Recife. Desde esse tempo revelaram-se seus pendores literários.

Passou a colaborar no Jornal do Recife. Em 1922 fundou o semanário Dom Casmurro. Formou-se em 1923 na Faculdade de Direito do Recife. Durante o curso, ampliou seus contatos com o meio literário pernambucano, tornando-se amigo de José Américo de Almeida, Osório Borba, Luís Delgado, Aníbal Fernandes, e outros. Gilberto Freyre, voltando em 1923 de uma longa temporada de estudos universitários nos Estados Unidos, marcou uma nova fase de influências no espírito de José Lins, através das ideias novas sobre a formação social brasileira.

Ingressou no Ministério Público como promotor em Manhuçu, Minas Gerais, em 1925, onde entretanto não se demorou. Transferiu-se em 1926 para a capital de Alagoas, onde passou a exercer as funções de fiscal de bancos, até 1930, e fiscal de consumo, de 1931 a 1935. Em Maceió, tornou-se colaborador do Jornal de Alagoas e passou a fazer parte do grupo de Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge de Lima, Valdemar Cavalcanti, Aloísio Branco, Carlos Paurílio e outros. Ali publicou o seu primeiro livro, Menino de Engenho, em 1932, chave de uma obra que se revelou de importância fundamental na história do moderno romance brasileiro. Em 1933, publicou Doidinho, o segundo livro do "Ciclo da Cana-de-Açúcar".

Em 1935, já nomeado fiscal do imposto de consumo, José Lins do Rego transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde passou a residir. Integrando-se plenamente no ambiente carioca, continuou a fazer jornalismo, colaborando em vários jornais com crônicas diárias. Foi secretário geral da Confederação Brasileira de Desportos de 1942 a 1954. Revelou-se, então, por essa época, a faceta esportiva de sua personalidade, sofrendo e vivendo as paixões desencadeadas pelo futebol, o esporte de sua predileção. Em 1957, o escritor veio a falecer no Rio de Janeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Feliz Natal - Feliz ano Novo

                                                           Sonhos renovados, saúde e paz! Agradeço aos seguidores amigos que não me esquecer...